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terça-feira, 1 de março de 2011

A presidenta Dilma fala sobre a Saúde no Brasil

"Ao fim da entrevista de uma hora e meia que concedeu à apresentadora Ana Maria Braga, a presidenta Dilma Rousseff evitou descartar a criação de um novo imposto nos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), para financiar o setor de saúde.

Foto: Renato Rocha Miranda/TV Globo Ampliar
Dilma fez omelete durante a entrevista

Sem se aprofundar no tema, Dilma disse que, em primeiro lugar, o governo optou primeiro por fazer um diagnóstico da situação do setor e aplicar outras medidas que permitam melhorar o atendimento na rede pública. Mas, se necessário, poderá voltar a discutir o tema.
"Acho que esta conversa está sendo feita da forma errada. Para saber se precisa ou não precisa de CPMF, a gente precisa saber para quê ela serve", afirmou Dilma, ao ser questionada sobre a possível volta do "imposto do cheque". "Estamos fazendo um diagnóstico de como é o atendimento básico (de saúde) no Brasil", emendou. "Se faltar dinheiro, vamos abrir a discussão com a sociedade."
A CPMF voltou a ser discutida na semana passada, após um encontro entre Dilma e governadores do Nordeste, realizado em Aracaju (SE). Na ocasião, diversos governadores saíram em defesa da recriação do tributo, sob o argumento de que é imprescindível criar uma nova fonte de recursos para a saúde.
Dilma, entretanto, procurou deixar claro que esta não seria a primeira opção do governo. A prioridade do Planalto, segundo ela, tem sido investir em iniciativas como a distribuição gratuita de medicamentos para o tratamento da pressão alta e do diabetes, anunciada no mês passado. Ou ainda em reduzir gastos públicos, para melhorar o quadro orçamentário do setor. Entre as medidas apontadas por ela está uma auditoria que estaria sendo realizada na folha de pagamento do governo, para identificar desvios e erros na realização de pagamentos."
FONTE: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/dilma+evita+descartar+novo+imposto+nos+moldes+da+cpmf/n1238124838531.html 


E os dados, o que mostram? 
 
"Pesquisa do Ipea mostra que a falta de médicos e a demora no atendimento são os maiores problema do SUS na visão de quem usa o sistema único de saúde 

  Agência Estado
O maior problema do Sistema Único de Saúde (SUS) é a falta de médicos, de acordo com a pesquisa Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), divulgada nesta quarta-feira (9)pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Essa questão foi apontada por 58,1% dos entrevistados. 


Em segundo lugar ficou a "demora para ser atendido nos centros de saúde ou nos hospitais da rede pública" (35,4%), seguido por "demora para conseguir uma consulta com especialista" (33,8%). Os dados, de acordo com o Ipea, indicam que a população quer acesso "mais fácil, rápido e oportuno" à rede pública de saúde.

A demora para o atendimento em serviços de urgência e o período de espera para uma consulta médica, além da necessidade de contratação de mais especialistas, foram os itens mais sugeridos pelos entrevistados para a qualificação do SUS. O levantamento revela que a rapidez no atendimento é citada como a maior motivação para a busca pelos planos de saúde.

Para três tipos de serviço específicos - atendimento por especialistas, de urgência e emergência e centros e/ou postos de saúde - "aumentar o número de médicos" foi a sugestão mais mencionada, seguida pela redução do tempo de espera para uma consulta. "O aumento do número de médicos pode ser entendido pela população como uma solução para os problemas que vivencia, quando, na busca de serviços no SUS, ocorre demora para atendimento ou existe a necessidade de se chegar muito cedo ao local para conseguir marcar uma consulta ou utilizar outro tipo de serviço de saúde", diz o estudo.

No caso dos serviços prestados por médicos especialistas, 37,3% sugerem aumentar o número de profissionais no SUS e 34,1% falam em reduzir o tempo de espera entre o agendamento e a consulta. Para serviços de urgência e emergência, 33% propõem aumentar o número de médicos e 32% mencionam a diminuição no tempo de atendimento. No caso dos centros e postos de saúde, aumentar número de especialistas foi citado por 47% e tempo de atendimento, por 15,5%.

Quem tenta driblar o tempo de espera e recorre aos planos de saúde se depara com o preço da mensalidade, que foi apontado por 39,8% dos usuários consultados como o principal problema da rede suplementar.

As entrevistas foram feitas no período de 3 a 19 de novembro do ano passado. O questionário foi aplicado a 2.773 residentes em domicílios particulares em todos os Estados do país. A amostragem considerou sexo, faixa etária, faixas de renda e escolaridade de acordo com cada região." 

FONTE: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=223969 


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